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Angústia: um afeto necessário

Angústia: um afeto necessário

Para a psicanálise, a angústia é um afeto que não engana! É um SINAL tentando nos mostrar algo difícil de ver.

Por mais que não se possa traduzir em palavras o que ela é para cada um, a angústia se presentifica no corpo. Junto com o sentimento de desamparo e desânimo, o coração aperta, o ar falta aos pulmões e o choro surge apertando a garganta.

Muitas pessoas se SENTEM ASSIM ao longo da vida e, para alguns, o clima de final de ano potencializa a sensação. Culturalmente, Natal e Ano Novo sugerem o encerramento de um ciclo, onde as pessoas celebram, repensam o que se passou nos últimos 12 meses e projetam suas vidas e desejos para o futuro. Comercialmente, as propagandas mostram os encontros familiares em torno de uma mesa farta, muitos presentes e harmonia. Ali, naquele cenário quase perfeito, o imperativo é ser feliz.  E isso, em geral, não representa a realidade.

Cada pessoa tem uma história de vida singular e, nesse clima de encontros, sentimentos guardados emergem e surge a forte lembrança de um ente querido que já se foi, pensamentos a respeito das frustrações na vida pessoal ou profissional, a dor de rompimentos de relacionamentos, problemas financeiros, etc.

E, o que fazer para minimizar a angústia nessa época?

Saiba que você não precisa gostar do final do ano, é compreensível.

LEMBRE-SE que a angústia é constitutiva da nossa existência e não é algo a ser evitado, ela pode nos guiar em direção aos nossos maiores desejos. Preste atenção nos sinais e saiba que a ANÁLISE pode te acompanhar nesse processo.

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