Olha aí, logo cedo, de novo se dizendo: “não vou mais consumir açúcar“. Em seguida se vê adicionando açúcar no chá: “preciso comprar mel”.
Após o almoço: “que vontade de um doce“. Abre o armário, o derradeiro chocolate: “não vou mais comprar doce, esse é o último“.
À tarde, pensa no que comer no café. Enxerga, entre outras coisas, a bolacha doce que está rolando há algum tempo, pois “nem é tão gostosa assim”. Duas ou três não fariam mal, se ficasse por aí.
Mas afinal, reflete, o açúcar foi um alimento-droga super comercializado no período das cruzadas e a partir daí ganhou o mundo, por que não usufruir dessa especiaria? Qual o problema disso?
Come para saciar a fome de não sabe o quê. Come, come, come principalmente quando está triste ou ansiosa. Então, não se trata mais da substância.
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