Observamos que as mulheres maduras têm uma função estruturante nas suas respectivas famílias, seja na dinâmica de funcionamento familiar, seja na condição emocional e nos laços afetivos entre os membros da família. Assim como a mulher tem desempenhado um papel importante na sociedade, desde os tempos mais tradicionais. Herdeiras de uma cultura que demarcou seu papel social, atribuindo-lhes o lugar de submissão, tais mulheres caminharam ao longo dos anos para mudanças expressivas rumo a um novo lugar. Resta saber: Afinal, que lugar é este?
A elas ainda tem sido demandado a sustentação e condução do lar, seja na criação dos filhos, que atualmente levam mais tempo para deixar a casa dos pais, seja no cuidado com familiares idosos ou em outros setores da sociedade em que atuam. Entre casa, trabalho e acúmulo de diversos compromissos, as falas que escutamos na clínica são de mulheres que se sentem sobrecarregadas, angustiadas, culpadas e, muitas vezes solitárias.
Dentro da singularidade de cada mulher, faz-se necessário escutar o que conseguem dizer sobre seus sentimentos e sonhos e fantasias. A questão norteadora está, então, às voltas sobre o desejo e o resgate, na análise, da condição de desejante de uma mulher que quando tomada pela angústia e sensação de desamparo, perde a condição de desejar.
Enfim, a mulher na sua maturidade se vê diante de diversas questões e conflitos, externos e internos, em muitos dos quais a escuta psicanalítica pode ajudar.
Conte com a nossa escuta!