Novembro, é conhecido como “novembro azul”, mês de conscientização da saúde do homem, afinal eles também precisam se cuidar.
“Novembro Azul” surgiu na Austrália, em 2003, na tentativa de mostrar aos homens a importância dos cuidados com a sua própria saúde. (http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3351-novembro-azul-no-mes-de-conscientizacao-sobre-a-saude-do-homem-seja-heroi-da-sua-saude).
Dentre as doenças mais comuns que acometem os homens, está o câncer de próstata e o câncer de pele, este em primeiro lugar, segundo dados da ANS (http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sobre-a-ans/6016-novembro-azul-mes-de-conscientizacao-sobre-a-saude-do-homem).
Mas será a saúde física que pode ser comprometida no homem? O que dizer da saúde mental?
Um documento lançado pela OPAS (Organizações Pan-Americana da Saúde), em 2018, intitulado “Masculinidade e saúde na região das Américas”, mostra que os homens tem uma longevidade menor que a das mulheres, por conta de alguns fatores, dentre eles: “…expectativas sociais dos homens de serem os provedores de suas famílias, …condutas de risco,…, e evitarem discutir suas emoções ou procurar ajuda…”, denominados também de “masculinidade tóxica”, estes “estão contribuindo para maiores índices de suicídios, homicídios, vícios e acidentes de trânsito, além de doenças crônicas não transmissíveis”. (https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6062:masculinidade-toxica-fara-com-que-1-em-cada-5-homens-nas-americas-nao-alcancem-os-50-anos&Itemid=820).
Como já dissemos, no mês de outubro (Outubro Rosa), para a psicanálise, o corpo tem uma dimensão maior do que apenas fisiológica, orgânica, o corpo é efeito de linguagem. Por isso sempre falamos aqui da importância de falar, falar o que está sentindo, incomodando, ou também falar das conquistas, superações, do que está bom/bem.
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