Surgiu em setembro de 1994 e foi pensando naqueles que sofrem em silêncio pois, durante o sepultamento de um jovem estadunidense chamado Mike Emme, sua família e amigos distribuíram centenas de cartões com fitas amarelas contendo uma mensagem simples, porém, potente: “Se você precisar, peça ajuda”.
Mike não conseguiu falar sobre suas dores e decidiu colocar um ponto final em sua trajetória. Na época, tinha 17 anos e era dono de um carro amarelo vibrante, pelo qual ficou conhecido.
Desde 2014, no Brasil, a cor amarela está associada a um sinal de alerta durante o mês em que ocorre a campanha voltada para valorização da vida. Apesar de ser uma questão de saúde pública, o suicídio ainda é cercado por muitos tabus e preconceitos que contribuem para o desconhecimento sobre as doenças mentais e o comportamento suicida.
É possível diminuir o risco de suicídio, por isso é tão importante, enquanto sociedade, discutir o assunto e fomentar a informação. É mito afirmar que falar sobre o tema aumenta sua recorrência, afinal quando a informação é correta e responsável, pode alcançar pessoas angustiadas, depressivas e com pensamentos suicidas ou até mesmo orientar familiares, amigos e profissionais da saúde sobre a melhor forma de ajudá-las.
O suicídio não é causal ou simplista, é resultado de um longo processo que envolve fatores psicológicos, biológicos, culturais e socioambientais, ou seja, é uma interação de diversos elementos que se acumulam ao longo da história do sujeito. Por isso, o acesso à informação, aos tratamentos psicológicos e uma rede de apoio atenta podem contribuir para a diminuição dos casos.
Se você tem percebido sinais de depressão (ou observa estes sinais em alguém próximo), cuide-se e permita-se colocar uma vírgula neste momento de angústia e continue a escrever sua história! Entre em contato com a PsiSocial e inicie seu tratamento psicológico com viés na psicanálise.