Há um ditado que diz “se você deseja ver borboletas, precisa cultivar as flores”…
Acompanhando as queixas sobre a solidão na pandemia, observamos que aqueles que estão em busca de um amor, vivem a frustração da reclusão social. Sofrem por não poder se encontrar, e se encantar, com outras pessoas em espaços públicos ou eventos sociais onde costumam se formar os casais.
Apesar do isolamento social, hoje existem os espaços virtuais, neles nos deparamos com os comentários interessantes deixados em alguma rede social ou em grupos que se formam para discutir temas que interessam aos membros inscritos.
Nesses espaços algumas conversas paralelas se iniciam, delas podem surgir outras afinidades e daí novos encontros. No grupo “Amantes da obra de Drumond” ou nos grupos “Apoio aos animais”, entre outros!
Ali muita gente inicia diálogos manifestando suas ideias e a partir disso novos assuntos podem surgir com o desejo de conhecerem-se.
Novos tempos, novas praças de conversas, onde há lugar para todos.
Mas há que se estar disposto a participar e conversar. Vemos que a posição passiva da espera de que o outro se manifeste, além de cômoda, pode ser uma defesa inconsciente do medo da frustração, do não encontro com o ideal…
Amores ideais são fantasias, o que existe de fato são amores reais, incompletos, sempre por construir, que necessitam ser cuidados feito um jardim!
A Solidão na Pandemia | Novas praças de conversas