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Não será um Natal Feliz para 600 mil famílias

Não será um Natal Feliz para 600 mil famílias

Dizer adeus é sempre doloroso. Apesar do luto ser um processo natural e saudável, não significa que seja fácil passar por ele, afinal a morte é ruptura e a ruptura desequilibra. Sentimentos como raiva, culpa e tristeza profunda podem dividir espaço com lembranças alegres e amorosas daquele que partiu. E, isso faz do luto um processo imprevisível e singular, onde emoções diversas se mesclam e podem nos bagunçar por dentro. Por isso, é preciso realizar um trabalho interno de elaboração e organização dos sentimentos, para que a vida possa caminhar com a saudade e não com a falta aguda e traumática que machuca.

Falar do luto é também falar sobre transformação. Afinal, quando o vínculo é rompido, abre-se o caminho em direção à reconstrução. Elaborar o luto é justamente esse momento de desconstrução e reconstrução, que pode durar semanas, meses ou anos, em que há a aceitação da perda para, aí sim, haver a escolha daquilo que se quer lembrar daquele que se foi. Nessa fase, é importante se perguntar: o que eu perdi no que foi perdido? O que eu posso abandonar? O que posso manter como lembrança?

Um processo de luto termina quando a perda não ocupa mais um lugar de destaque na vida do enlutado. Quando sentimos que o que foi perdido faz parte de nossa história e há o consentimento da partida. O encerramento do luto abre novas possibilidades na jornada da vida, seja para amar, se vincular e ter encontros desejantes.

Seguir em frente não significa deixar para trás ou esquecer a pessoa que faleceu, mas sim levar em sua memória aquilo que há de melhor dela.

Aquelas pessoas que não conseguem elaborar a perda, ficam presas numa situação traumática de muita dor e sofrimento, o que pode gerar amargura emocional e estados depressivos. Por isso, a fala pode contribuir para a elaboração do luto!

Falar é um remédio.

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