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Idealização Excessiva

Idealização Excessiva

Alerta às mães e pais com a idealização excessiva em relação à criança 

Os clínicos da psicanálise chamam atenção para o tema da idealização dos pais em relação à criança, enfatizando a importância da relação entre os pais e a formação psíquica da criança. Os pais ou aqueles que realizam essa função, desempenhavam um papel fundamental no desenvolvimento emocional e na estruturação da personalidade dos filhos.

O amor dos pais deseja o melhor para seus filhos, mas quando criam uma idealização da criança perfeita podem levar a uma série de consequências psicológicas. Quando os pais projetam suas próprias expectativas e desejos na criança, criando uma imagem irreal de perfeição, isso pode colocar uma pressão significativa sobre o desenvolvimento da criança. Essa idealização pode ser motivada pelo desejo dos pais de realizarem seus sonhos não realizados através dos filhos ou pelo medo de serem vistos como pais incompetentes.

Essa pressão para corresponder a um ideal inalcançável pode afetar negativamente a criança e sua autoimagem. Ela pode crescer sentindo-se inadequada e incapaz de atender às expectativas impostas pelos pais. Além disso, a criança pode internalizar esse padrão irreal de perfeição, o que pode levar ao desenvolvimento de problemas de autoaceitação e autoexigência excessiva na vida adulta.

Quando os pais não conseguem aceitar e amar a criança como ela é, com suas falhas e imperfeições, a criança pode experimentar sentimentos de rejeição e inadequação. Essa falta de amor e aceitação pode causar feridas emocionais profundas e afetar negativamente a formação do seu senso de identidade e autoestima.

Freud também abordou o conceito de “ideal do ego”, que representa a imagem idealizada de si mesmo que uma pessoa aspira a ser. Quando os pais impõem um ideal rígido à criança e não aceitam a realidade de sua natureza única, podem interferir no desenvolvimento saudável do “ideal do ego” da criança. Isso pode levar a um conflito interno entre o que a criança realmente é e o que os pais desejam que ela seja.

Em resumo, Freud alertou sobre os perigos da idealização excessiva dos pais em relação à criança e a falta de aceitação da realidade. Os pais devem ser capazes de equilibrar o amor e o apoio com a aceitação das limitações e imperfeições da criança.

A capacidade de amar a criança real, com todas as suas características individuais, é essencial para ela. As ideias de Freud sobre o amor inicial dos pais continuam relevantes hoje!

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Ame a criança real! Aceite-a com todas as suas características únicas. O amor e a aceitação dos pais são pilares fundamentais para o crescimento emocional e a formação de uma personalidade equilibrada na vida adulta.

Mas se estiver difícil, conte com a escuta dos analistas de nosso coletivo. Atendemos de forma on-line ou presencial (algumas cidades do Brasil), bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos.

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